domingo, 17 de abril de 2011

QUEM GANHA COM O PLEBISCITO?

 

Como em todas as vezes que acontece uma desgraça a nossa classe política aparece com uma "prezepada". Depois da chacina em Realengo no Rio de Janeiro, o Presidente do Congresso, José Sarney, propõe um plebiscito no Brasil. Quer dizer: outro plebiscito.

Segundo projeto do Senador Sarney, a pergunta a ser feita é: "O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?.

Estava pesquisando sobre a realização do referendo de 2005, e peguei alguns dados interessantes que vou passar para os amigos leitores. Em 2005, o custo do referendo foi de R$ 252 milhões.Segundo fonte do TSE a campanha contra o desarmamento custou R$ 5,7 milhões, contra os R$ 2,2 milhões de quem defendia o fim do comércio. Vocês sabiam amigos, que praticamente quem bancou a campanha do "não" foi as empresas de armamentos?. A Taurus doou R$ 2,8 milhões e a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC),doou outros R$ 2,7 milhões. Brincadeira né?

Eu, particularmente sou contra a realização de um novo plebiscito sobre o desarmamento no país. Para mim, já foi feita a consulta e a  população votou. Na minha opinião, no outro plebiscito o povo votou de forma errada. Nas propagandas, que são pagas pelas industrias das armas e munições, os defensores das empresas fazem um discurso mentiroso e tendencioso, levando os cidadãos a votar de forma equivocada.

Para finalizar esse tema, acredito que o país, não precisa gastar milhões de reais para perguntar a sociedade o "obvio". O povo não quer violência, as famílias não querem ver seus filhos mortos por armas de fogo. O homem de bem não precisa e não anda armado, e que só bandidos andam armados.

Ou será que esses políticos iluminados, não estão se aproveitando da chacina de Realengo para lançar esse plebiscito para comerem uma "jabá para as eleições de 2012?

2 comentários:

Diego disse...

É amigo, pura realidade e interessante esses dados pesquisados. Parabéns para nos que teremos que enfrentar novas filas em cabine de votação, rsrs, meu amigo brincadeira isso.

Antonio disse...

è mais fácil que o governo crie uma lei transparente e eficiente se contrapondo ao uso de arma no país. Não precisa gstar milhões para ouvir a sociedade. Queremos ações e não blá blá blá
Abraços amigo