terça-feira, 3 de maio de 2011

ROMPIMENTO OU ESTRATÉGIA?



Como se diz na gíria: “10 em cada 10 Petistas” foram surpreendidos pela matéria de Cláudio Nunes “PT de Itabaiana rompe com Déda” . A dúvida é se esse rompimento é administrativo, político ou pessoal
Para um melhor entendimento fui pesquisar a palavra “rompimento” e encontrei como definição: a quebra de relações entre pessoas.

Pelo que sabemos a cidade de Itabaiana é administrada por Luciano Bispo do DEM, e que o PT de Itabaiana, não tem nenhuma ligação: administrativa nem política e muito menos ideológica com o atual prefeito. Não temos nenhum companheiro do PT na administração de Luciano e muito menos alguém indicado pelo Governo do Estado. Então esse rompimento não é administrativo.

Sendo o atual prefeito, Luciano Bispo nosso adversário político e o PT, um partido de oposição ao modelo de gestão do DEM, acredito que o rompimento político não cabe. Pois, nas eleições de 2012 o bloco de aliança do Governador Marcelo Déda terá candidato para a disputa naquele município.

Resta-me apenas o rompimento pessoal, entre o Governador e o PT de Itabaiana. Supostas divergências de ordem política, entre o governador e à direção estadual do PT é normal e faz parte da nossa democracia interna. Temos os fóruns de discussão e espaço para fazer a crítica. "O popular lavar as roupas sujas".

Mas confesso, li várias vezes a matéria e não consigo entender o motivo do rompimento dos companheiros de Itabaiana. Não entendi, se essa decisão é da direção ou do conjunto dos militantes do PT?. Se os companheiros que votam no PT contra o DEM, foram consultados e se aceitam esse rompimento?.

Por fim, não sei o que faz um Diretório Estadual do PT, romper com o governador do mesmo partido para se declarar aliado dos nossos  adversários. Fico mais confuso ainda quando leio que a direção municipal do PT de Itabaiana, já discute com o DEM uma possível vaga de vice nas eleições de 2012. 

Gostaria como cidadão e militante político que a direção do PT de Itabaiana se pronunciasse sobre esse tal “rompimento”, para que as dúvidas de várias pessoas fossem esclarecidas. Ou será, que esse rompimento é uma estratégia para ter mais espaço nas discussões sucessórias em 2012 ?.  Se for isso, eles erraram e erraram feio. Na política, não se rompe com aliados para se unir à inimigos. Já vimos e conhecemos o final dessa estória.

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