terça-feira, 24 de maio de 2011

CUIDADO COM O VÍCIO VIRTUAL

 
Acabo de receber um e-mail de um amigo pedindo ajuda e me alertando do perigo de se tornar um “Drogado Virtual”. Segundo o relato do amigo, tudo começou de forma inocente, com um simples cadastro de E-MAIL. “Ele relata que não tinha perigo por que todas as pessoas usavam e-mail”. 

O vicio foi crescendo. Ele passou a olhar caixa de e-mails a toda hora, e quando não encontrava nenhuma mensagem de conhecidos, passava a abrir SPAMS para poder saciar a sua ânsia por novidades, muitas vezes perguntando ao remetente se ele tinha Orkut e se gostaria de adicionar ele como amigo. No Orkut tudo foi se agravando. Ele achava o máximo ficar mandando mensagens para os amigos. Muitas dessas pessoas  ele nem conhecia, mas depois acabou entendendo que elas também eram viciadas.

Como ele já estava perdendo o controle começou a participar de todas as comunidades. Depois ele conta que foi se envolvendo com drogas mais pesadas, pois E-MAIL e ORKUT já não bastavam. Passou a ser usuário do MSN. Do MSN em diante foi rápida a imersão para outros produtos mais fortes e viciantes. Quando tudo estava ficando sem graça começou a consumir FACEBOOK E SKIPE de forma indiscriminada e passou a ficar fissurado por YOUTUBE, principalmente após assistir a um vídeo viral de humor intitulado “3D – hoje é seu aniversário”, que causava como reação fortes crises de riso.

Começou a ter overdoses vendo SEXLOGs e PERFIS REAIS, além do CAM 4, a essa altura já estava mergulhado no mundo erótico. Enfim, ele já era um drogado virtual e não sabia. Abria e compartilhava arquivos contaminados com todos os tipos de vírus que você possa imaginar, sem ao menos usar um antivírus. Estava na prostituição mesmo.

Foi quando meu amigo chegou ao fundo do poço, depois de experimentar a pedra maldita da banalização de mensagens no TWITTER, passou a consumi-la sem controle. Ficava twitando até cem vezes ou mais em um único dia. Ficava também até a madrugada conectada como um zumbi. Seus olhos já apresentavam olheiras profundas e um vermelhão que denunciava a qualquer pessoa que ele era um drogado virtual. Não comia, nem bebia, pois, não queria abandonar o mundo online.

Depois de um tratamento longo, e sem ter acesso às drogas virtuais, ele foi se curando, e hoje está de volta à sociedade. Ele tenta ser forte, em não cair novamente no vicio virtual, mas ele fala que é difícil, pois, para qualquer lado que ele olha, sempre estará tão próximo, tão fascinante que ele considera ser quase impossível de resistir. O remédio dito por ele para essa tentação é pegar um bom livro e se fortalecer em meios as paginas, sendo salvo pelo poder indelével e miraculoso da leitura.

Se os amigos leitores observaram, esse artigo, ao mesmo tempo em que passa uma idéia cômica sobre os avanços das redes sociais, ele também conta a história de uma pessoa  presa ao vicio virtual. Portanto, sugiro que cada um de nós, marque uma consulta com o doutor “consciência” e vejamos se estamos em boas condições de saúde. Se acharmos que não, recomendo algumas horas de boa leitura. Abraços


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