quinta-feira, 12 de maio de 2011

CADÊ A MORAL


O retorno de Flávio Conceição ao Tribunal de Contas de Sergipe, faz com que o nosso Estado e seu povo: honesto e ordeiro seja motivo de chacota e vergonha. Tivemos de conviver com noticiários na imprensa local e nacional, onde divulgava que o TCE de Sergipe, era o único no país com 8 conselheiros. Depois do caso da Operação Navalha, das várias horas de gravação e denuncias contra o conselheiro Flávio Conceição. Depois dos deliciosos “doce de leite”. Depois de afastamento-retorno-afastamento-retorno. Depois do prêmio da aposentadoria. Agora mais uma vergonha para nosso povo e para nosso Estado. O conselheiro está de volta. Agora sim, ele atingiu-nos na jugular.

Mesmo um conselheiro ter pedido vista do processo, todos sabemos que o resultado final será o retorno de Flávio Conceição, para aquela corte. O Conselheiro Flávio Conceição, nas suas atribuições legais, irá julgar as contas das administrações municipais e estadual. Imaginem, um conselheiro envolvido diretamente no escândalo da Operação Navalha, ter de julgar alguém. Qual a moral que ele tem para isso? Qual a condição ética que ele tem para julgar?

Será que os prefeitos se sentirão convencidos dos argumentos de moralidade pública e responsabilidade com o dinheiro público que será empregado pelo conselheiro nos seus pareceres e possivelmente nos seus votos.

Para finalizar, penso, que o retorno do Conselheiro Flávio Conceição, pode ser considerado a mesma coisa que um preso que foi julgado por latrocínio, estupro, roubo, sequestro, trafico de drogas, venha sentar-se no banco de jurados e condenar ou absolver um réu.

O que esperamos desse julgamento é que seja feita a justiça. A justiça só será feita se não for permitido que Flávio Conceição retorne ao TCE

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