A população de Aracaju, em sua maioria desconhece a importância do Plano Diretor, e o que ele, representa para uma cidade. O Plano Diretor, falando popularmente é como se fosse um “hoje e o amanha” da nossa cidade. Vou ser mais claro. Os vereadores, técnicos em planejamento urbano, sociedade civil, empresários e administração pública municipal, faz um levantamento como a cidade é hoje e como ela deverá ser no futuro (amanhã). Entendem agora a expressão “hoje e o amanhã”?
Nesse estudo, o Plano Diretor disciplina e mostra como as áreas devem ser utilizadas. Discute a expansão de Aracaju, construção de prédios (quantos andares), infra-estrutura como: escolas, bibliotecas, vias públicas, saneamento de água e esgoto, trânsito, transporte público. Enfim, seria como se uma nova cidade fosse projetada para atender a sociedade no futuro.
Foi aprovado ontem, dia 04 de maio na Câmara dos Vereadores, os nomes da vereadora Mirian Ribeiro, para ser a relatora e o vereador Juvêncio Oliveira, para ser o sub-relator. A partir daí, eles irão criar um grupo de trabalho que discutirá todos os códigos que irão compor o Plano Diretor de Aracaju.
O presidente da Câmara de Vereadores, tem a prerrogativa de escolher o relator. Seria normal e natural que Emanuel Nascimento, escolhesse para a relatoria, alguém do seu partido e tem maioria na casa. Mas de forma inesperada, não fez a indicação e colocou para que os vereadores se indicassem e votassem. A vereadora Rosângela, que é do PT, esperava que a indicação fosse feita e como isso não aconteceu, não colocou o seu nome para votação. A vereadora Mirian Ribeiro e o vereador Juvêncio Oliveira colocaram seus nomes e foram votados e passam a ser respectivamente, relatora e sub-relator do Plano Diretor de Aracaju.
Algumas perguntas ficaram no ar, e se os amigos leitores souberem a resposta. Favor repassar.
1- Porque o presidente da câmara, Emanuel Nascimento Abdicou da sua prerrogativa de escolher o relator?
2- Será que houve algum pedido para o presidente?
3- Se houve, quem pediu?
Só o tempo dará as respostas paras essas indagações. Enquanto isso, vamos continuar vivendo e se decepcionando com “essas coisas da política”.
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