quarta-feira, 30 de março de 2011

ANISTIA AOS TRABALHADORES DA EX-PETROMISA

O ministro José Eduardo Cardozo ressaltou a importância da indenização e anistia às vítimas da ditadura. "Estamos cumprindo um dever histórico, temos que arcar com os erros do passado. A anistia significa isso. O Estado de Direito tem que cumprir as regras atuais, mas sem esquecer o passado. A anistia não pode sofrer acusações de ser um gasto público desnecessário ou um ato ilegal ou imoral".

A anistia dos ex-trabalhadores da Petrmosia É DIFERENTE. Não ameaçamos a estabilidade do Estado de Direito, não sequestramos, não assaltamos, não fizemos vítimas em atentados terrorista a bomba. Enfim, não cometemos nenhum ilicito. Somos vitímas do governo neoliberal de Collor.

Se a classificação servisse para estender os mesmos privilégios a nós, trabalhadores da ex-Petrmosia, vitimas do Estado que, ávido por fazer uma reforma administrativa que contemplasse um falso discurso de "caçador de marajás", gerou um cenário de caos político, grave recessão econômica, confisco de poupança, torturando milhares de famílias com o sofrimento do desemprego.

Muitos trabalhadores da Petromisa garantiram esse retorno através de processo trabalhista, tendo assegurado os direitos previstos na Consttuição. Os companheiros da extinta Petromisa, aguardam com ansiedade e esperança a finalização desse processo de anistia iniciado por LULA e garantido pela Presidenta Dilma.

Esperamos o resultado das oitivas realizadas em nosso Estado, na sede da OAB. Todas as provas materiais e testemunhais encontram-se na CEI - Comissão Especial Interministerial. O tempo não é um aliado dos trabalhadores que ao longo dessa luta já morreram e adoeçeram, aguardando o direito a retornar aos seus empregos e ter sua dignidade restabelecida.

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